quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Equador - Impressões





É o país mais tranquilo que visitei. Os policiais não são tão corruptos, as estradas estão boas, as pessoas são amáveis e tímidas. Foi a primeira mudança brusca de comportamento que identifiquei.
É barato, pude poupar algo. Usam o dólar, mas há algumas moedas equatorianas. Antes usavam o sucre, mas como esta moeda tinha um valor muito baixo, implantaram o dólar e agora lutam para ter sua própria moeda outra vez.
Rafael Correa, como Chavez, está em todos os muros e postes, em pose de galã. Presidente populista. O povo, em geral, está contente e o defende das acusações feitas na Colômbia. Falam sobre melhorias na agricultura, concessão de crédito e do crescimento geral da economia.
Têm o costume, pelo menos na costa de dizer "Mande?!" quando não entendem algo que foi dito, e de pedir as coisas num tom em que mais parecem estar rogando.
Equador é grande exportador de banana, o que faz com que sejam chamados pelos argentinos e peruanos de "macacos".
Eu terminei por ficar muito tempo em Montañita, aproveitando o fato de a economia ser dolarizada para trabalhar e guardar diheiro para os outros países. Deu certo, mas a parte negativa é que conheci muito pouco o Equador, mesmo sendo país tão pequeno. Eu poderia ter parado na serra, antes de Quito, de onde eram os antepassados de Ernesto. Mas antes de Quito eu não tinha quase nada de dinheiro, e depois de Montañita já ficava um pouco longe, e o tempo apertava. Também deixei pra trás Baños, Macas e Cuenca, serra e selva.

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