segunda-feira, 4 de maio de 2009

Em Porto Velho

25 de abril de 2009

Porto Velho me recebeu bem. Nesses dias aqui, conheci a cidade e fui buscar sua história. A estrada de ferro foi construiída para escoar mercadorias para o mar, já que a Bolívia perdera sua saída para o Chile, e ligava os rios Madeira e Mamoré. Há um trecho encaichoeirado entre eles que impossibilita a navegação.
Para os ferroviários, de maioria americana, mas vindos de vários países da Europa e de todo o Brasil, foi construído um bairro planejado cheio de praças e bem arborizado, o Caiari. Foi onde passei grande parte do meu tempo, entre a Casa de Cultura e a Praça das Daixas d'água.
A antiga estrada de ferro é hoje moradia de alguns mendigos, que convivem com gatos e cachorros visivelmente muito doentes. O custo de vida é alto, o que torna a pobreza mais evidente.
O CS e sua mãe foram maravilhosos. Ela nos fez suco de cupuaçu, de caju, nos fritou banana. Refletem a hospitalidade e a simplicidade do povo daqui.
Ontem, conversando com um senhor que trabalha na marinha, consegui uma passagem para Manaus, de barco que ele disse ser de ferro, confiável. Descobri que o rio se chama Madeira por ser comum ver-se toras descendo por ele. Comprovei isso olhando o rio do mirante, o que não é muito confortável quando se pretende navegar 2 dias por ele e quando, na semana anterior, se sabe que afundou um barco.

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